A saúde está diretamente relacionada à prática esportiva. É por isso que hoje (07/04), Dia Mundial da Saúde, nosso time de especialistas reforça a importância da conscientização sobre este tema, incorporando ao seu cotidiano cuidados com a alimentação e a atividade física focando no bem estar como um todo. Mente sã, corpo são! Marque uma conversa com nossos Cardiologistas aqui!

Hoje (20/02), é celebrado o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. A data visa conscientizar a sociedade a respeito dos perigos que a dependência das drogas lícitas ou ilícitas podem causar nos indivíduos, afetando de forma negativa as relações pessoais, profissionais, sociais e econômicas.

Essas substâncias em excesso podem causar alterações no aparelho cardiovascular, elevando o desgaste do corpo. O uso de cocaína, por exemplo, pode provocar arritmias, constrição dos vasos e até mesmo parada cardíaca. A dependência é uma questão de saúde pública e não escolhe classe social, gênero, etnia ou faixa etária.

Ciente da importância do assunto, a Pró Cardio Cascavel orienta a todos a buscarem ajuda médica sempre que necessário. Dessa forma, lutamos juntos contra a dependência química e contribuímos para uma sociedade mais saudável.

A pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, continua assolando a população mundial e, quase 2 anos depois, com toda urgência e necessidade que esta situação requer, ainda se observa uma dedicação e comprometimento imensuráveis da comunidade científica em busca de soluções para o controle desta dramática situação. Porém, um “ruído” gerado nas redes sociais, além de prejudicar o combate à pandemia, paira sobre aqueles que se dedicam a restaurar e promover saúde, os médicos.

Para “ser um médico”, documentos como diploma de conclusão de curso e registro profissional são necessários. Para isso, são 6 anos na faculdade e mais 2 a 6 anos para se tornar um especialista. Não me lembro de outra profissão com formação tão longa assim! Inúmeros livros, tais como anatomia, fisiologia, farmacologia, semiologia e tratado de medicina interna, causam um misto de sentimentos no aluno: ansiedade e esperança. Além disso, aulas em período integral, trabalhos, pesquisas, provas, cansaço, incertezas, noites sem dormir e sem feriados, tornam o estudante de medicina diferenciado, um indivíduo abnegado com a missão de se tornar oficialmente um médico, ou seja, de cuidar responsavelmente da vida humana. Mas o direito de exercer esta nobre profissão e a autoridade concebida, como vimos, são amplamente estabelecidos através de documentos, porém se tornar um profissional de qualidade exigirá, além de uma educação continuada, baseada em evidências científicas, certas peculiaridades atribuídas ao saber médico. Infelizmente, o título de médico não concede, automaticamente, a capacidade de exercer a profissão com distinção e altruísmo, permitindo o surgimento da figura do “médico leigo” que, de maneira ímpar na era digital, contribui para amplificação do ruído nas redes sociais.

Com a evolução dos recursos tecnológicos é inquestionável o papel da internet como instrumento de divulgação de produtos, serviços, entretenimento e “informação”. Contudo, sua importância social e econômica vai depender do efeito e da repercussão que causará nas pessoas. Atualmente, muitos médicos utilizam as mídias sociais com a finalidade de buscar conhecimento, propagar inverdades e se autopromover, ações estas que não fazem parte da saga da faculdade de medicina. Sendo assim, as redes sociais tornam-se uma fonte altamente eficaz de desinformação e induzem o “médico leigo” e a população a se comportarem de maneira inadequada perante a prevenção e tratamento da COVID-19. Para sua formação, um estudante precisa acumular conhecimento teórico e desenvolver habilidades para lidar com saúde e doença, consequentemente, percorrer o árduo caminho marcado por infinitos livros e artigos científicos que, associados a toda documentação necessária o habilitam a “ser um médico”. No entanto, o conhecimento médico adquirido nas redes sociais, distante das salas de aulas, dos ambulatórios, das enfermarias, dos pacientes e do Código de Ética Médica, jamais será suficiente para a formação e atualização profissional ou capacitará um leigo a discutir medicina e/ou políticas de saúde pública, principalmente quando se trata de uma pandemia.

Logo, a Medicina é uma ciência em constante evolução e ninguém – leigos ou médicos – deve interferir destruindo as condições necessárias para o seu desenvolvimento. Ser “oficialmente um médico” e adepto da “desinformação” virtual pode até gerar “ruído”, porém tornar-se um médico, exige um tato particular e um senso excepcional de responsabilidade com a vida humana que transcende o conhecimento das redes sociais.

Artigo de opinião:

Dr. Alcirley de Almeida CRM-PR 21.511

Cardiologista da Pró Cardio Cascavel

Especialista em Arritmia Clínica

Prof. Faculdade de Medicina da Unioeste

Coordenador da Residência de Cardiologia do HUOP

Uma homenagem a esta cidade que levamos em nossos corações!

Gratidão: esta é a palavra simples com a qual desejo iniciar e tornar público o meu reconhecimento, primeiramente a Deus, que me curou e me resgatou do leito daquele hospital, depois de 23 dias de internação, sendo 16 dias de U.T.I, sendo destes 14 intubado em ventilação mecânica, por estar contaminado pelo coronavírus.

Gratidão também aos que estiveram bem próximos a mim: colegas médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudióloga, pessoal da farmácia, da nutrição, do suporte da copa, enfim, profissionais responsáveis e competentes, unidos no propósito de bem cuidar de mim, desde o primeiro momento da internação, como o fazem com todos os pacientes. Eu os vi e vejo como braços e mãos do Senhor, estendidos em favor dos enfermos sob sua responsabilidade.

E dentre esses profissionais sinto-me no dever de agradecer particularmente ao querido colega, Dr. Alcirley de Almeida, cuja atenção e carinho foram excepcionais, não só pela presença e visitas diárias, como nas informações obtidas na UTI e repassadas por áudio ou pessoalmente à minha família. Demonstrou ser um “amigo mais chegado que um irmão”, na expressão do provérbio bíblico.

Ao citar minha família, não posso deixar de mencionar a Elaine e a Isabela, queridas esposa e filha. Esta revelou-se como excelente cooperadora, dia a dia, junto ao pessoal administrativo, com toda a documentação ali exigida, liberando-os para melhor cuidarem de mim. A Elaine, por sua vez, embora com o coração angustiado pela gravidade da minha situação, manteve-se firme e esperançosa, visitando-me na UTI quando autorizada e cuidando da retaguarda doméstica. Ela também se incumbiu de levar as notícias para toda a família (filha e genro distantes, irmãos, cunhados, primos, sobrinhos…) e muitos, incontáveis amigos, todos unidos numa grande corrente de orações, diante d’Aquele que tudo pode, intercedendo por mim e pelos que me assistiram e continuam me dando assistência. Sou e sempre serei grato a eles por essa iniciativa de amor cristão, de fé e de esperança que culminou na minha alta hospitalar, e na recuperação que tenho experimentado a cada dia. Gostaria de registrar também agradecimento para todo o corpo de colaboradores do Pró Cardio Cascavel e Nuclevel, pela corrente de orações e pelo carinho que me dispensaram no ato de minha alta hospitalar.

Diante deste fato, cabe-me também destacar e agradecer a dois profissionais da saúde: – À Priscila, esposa do Dr. Alcirley, que muito ajudou na fisioterapia, no início da recuperação, providenciando material adequado à minha comodidade em casa, orientando alguns exercícios, sempre atenta e solícita a mim e à minha esposa. E, ao Jean, também fisioterapeuta competente, que vem me acompanhando desde o início das fisioterapias em casa e cuja orientação muito tem contribuído para agilizar a minha recuperação.

Sou grato finalmente aos muitos amigos que acompanham a minha trajetória como médico nesta cidade, e, ao longo de tantos anos têm confiado no meu trabalho e posto seus corações, literalmente, aos meus cuidados. Espero poder retornar em breve ao meu trabalho e às outras atividades junto à família e amigos, renovado no meu ânimo e disposição para a vida que o Senhor me deu e a preservou nestes tempos de aflição. Gratidão, a Deus e a cada um de vocês é a palavra com que devo concluir e devo repetir a cada manhã, a cada dia de vida que Ele me conceder!